terça-feira, 16 de maio de 2017

Livro sobre Sandro Moreyra vem aí. E tem Elza Soares

"(...) Para Elza, a presença de Sandro em sua casa e de Garrincha era sempre bem-vinda. Por dois motivos:
– Primeiro, porque o Sandro não bebia. Pelo menos na frente do Mané. Então, era bom porque o Mané, que respeitava muito o Sandro, não bebia também. Tinha aquelas coisas que eles faziam em que pareciam duas crianças. Lembro da vez em que o Sandro tocou a campainha (...)".


Quando vi aquela Diva negra de bandana alvinegra e óculos escuros caminhando lentamente em minha direção, gelei. Diante de gênios a gente trava. Há um ano eu aguardava aquele encontro. Na verdade, há mais tempo do que isso. Toda vez que falava de Sandro ela lembrava de Mané. E com que carinho! Que amor tão grande que resiste há tanto tempo distante. Distante? No final, na hora da foto, eu me ajoelhei, ela veio com aquelas duas mãozinhas de Rainha e segurou as minhas. Como uma Deusa.


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